Esta antiga tradição convida os cristãos católicos a vivenciarem cada vez mais o grande mistério do amor divino, manifestado através da presença real de Jesus na Eucaristia. Esta festa surgiu na Bélgica, no século XIII, por iniciativa de uma freira chamada Juliana de Mont Cornillon e, com o tempo, se expandiu por todo o mundo.
Celebrar Corpus Christi é compreender que a maior riqueza que um ser humano pode ter acesso é o Verdadeiro Alimento, Jesus Eucarístico. Por isso, lembra o Evangelho de João: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá para sempre. O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo” (Jo 6,51).
Jesus Cristo ao se fazer alimento mostra o caminho da partilha e da solidariedade, a Eucaristia impele os cristãos à prática do cuidado. Comungar da Eucaristia e permanecer indiferente à dor e à miséria dos mais pobres é ferir o próprio Corpo de Cristo.
Que este dia, portanto, inspire os cristãos a extirparem todas as correntes do egoísmo e da indiferença, a fim de que a sociedade cada vez mais seja sinal da Eucaristia, possibilitando uma relacionalidade pautada na partilha e no cuidado.
“Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único.” (Jo 3,16).
Felipe Oliveira Varela
Graduado em Filosofia e em Teologia.
Pós-graduando em Juventude, Religião e Cidadania.
© Associação Franciscana da Divina Providência
Desenvolvido por: AFDP